Teoria do apego ou teoria da vinculação é a teoria que descreve a dinâmica de longo-termo em relacionamentos entre humanos. Seu princípio mais importante declara que um recém-nascido
precisa desenvolver um relacionamento com, pelo menos, um cuidador
primário para que seu desenvolvimento social e emocional ocorra
normalmente. A teoria do apego é um estudo interdisciplinar que abrange
os campos das teorias psicológica, evolutiva e etológica. Imediatamente após a Segunda Guerra Mundial, as crianças órfãs e sem lar apresentaram muitas dificuldades, e o psiquiatra e psicanalista John Bowlby foi convidado pela Organização das Nações Unidas (ONU) a escrever um panfleto sobre o assunto. Posteriormente, ele formulou a teoria do apego. Os bebês apegam-se a adultos que são sensíveis e receptivos às relações sociais
com eles, e que permanecem como cuidadores compatíveis por alguns meses
durante o período de cerca de seis meses a dois anos de idade. Quando
um bebê começa a engatinhar e a andar, ele começa a usar as figuras de
apego (pessoas conhecidas) como uma base segura para explorar além e
voltar em seguida. A reação dos pais leva ao desenvolvimento de padrões
de apego; estes, por sua vez, levam aos modelos internos de
funcionamento, que irão guiar as percepções individuais, emoções,
pensamentos e expectativas em relacionamentos posteriores. A ansiedade pela separação ou dor após a perda de uma figura de apego é considerada uma reação normal e adaptável
para um recém-nascido apegado. Estes comportamentos podem ter evoluído
porque aumentam a probabilidade de sobrevivência da criança.
O comportamento
infantil associado ao apego é principalmente a busca por proximidade a
uma figura de apego. Para formular uma teoria abrangente sobre a
natureza das ligações afetivas prematuras, Bowlby explorou uma variedade
de campos, incluindo biologia evolutiva, teoria da relação de objetos (um ramo da psicanálise), teoria de sistemas de controle, e campos da etologia e da psicologia cognitiva. Após documentos preliminares a partir de 1958, Bowlby publicou um estudo completo em três volumes Apego, Separação e Perda (1969–82).
As pesquisas feitas pela psicóloga do desenvolvimento Mary Ainsworth nas décadas de 1960 e 70, reforçaram os conceitos básicos, introduziram o conceito de "base segura" e desenvolveram a teoria de um número de padrões de apego em
recém-nascidos: apego seguro, apego inseguro-evitativo e apego
inseguro-ambivalente. Posteriormente, foi identificado um quarto padrão,
o apego desorganizado.
Na década de 1980, a teoria foi estendida para apego em adultos. Outras interações podem ser interpretadas como componentes do
comportamento de apego; estes incluem relacionamentos entre pares em
qualquer faixa etária, atração romântica e sexual, e reações quanto à
necessidade de cuidado de recém-nascidos, doentes ou idosos.Nos primórdios da teoria, psicólogos acadêmicos criticaram Bowlby, e a
comunidade psicanalítica o isolou por seu afastamento dos princípios
psicanalíticos; no entanto, a teoria do apego tornou-se, desde então, "a abordagem
dominante para a compreensão do desenvolvimento social precoce, e deu
origem a um grande surto de pesquisas empíricas sobre a formação de relacionamentos estreitos em um homem e uma mulher". Críticas posteriores à teoria do apego referem-se ao temperamento, à
complexidade das relações sociais e às limitações dos padrões discretos
para as classificações. A teoria do apego tem sido significativamente
modificada como resultado de pesquisas empíricas, mas os conceitos
tornaram-se geralmente aceitos. A teoria do apego tem formado a base de novas terapias e esclarecido as
já existentes, e seus conceitos têm sido usados na formulação de
políticas sociais e de avanços tecnológicos no desenvolvimento de aplicativos para o "encurtar" de desencontros.
Quando ela diz "Uai" no WhatsApp made in Pato Branco.
A analise pessoal, na teoria do apego, nos deparamos com outra teoria, a do "Uai", frase forte, monobásica e com efeitos de interposição no sentido da afeição ao mesmo tempo que chama atenção para uma observação. Muitas vezes diz-se que os homens somos grandes insensíveis, não entendemos e nem procuramos compreender o que as mulheres dizem, já que muitas vezes um "não" pode ser um "sim" que por sua vez remete a um "talvez" que no final significa "não" mesmo. Como entender?. Mas em um gesto solidário, a garota mulher que me refiro da expressão "Uai", assistindo e com as suas curiosidades questionada, no seu ministério privado, se sente deparada com linguagens afinas, interiorana, localizada, mas com tudo no envolvido do tema em questão. Outrossim, essa garota mulher, discorrer na sua própria linguagem íntima, tentando encaixar e compreender versos, linguagens no apego, com se diz, "é o seguinte... tá bem?, Se tem uma coisa que se tornou grande aliada dos homens ao longo dos
anos, essa coisa é a tecnologia. Através dela, hoje, conseguimos começar
conversas produtivas com a garota mulher através do Facebook, do Skype…
e do WhatsApp, que é a grande nova onda da comunicação pelo celular. E
se, por lá, longas conversas saem de graça (já que o aplicativo troca
SMS através da internet), por que não tentar?.
Outra teoria do "Uai"
Partindo da ênfase nos aspectos individuais do construto de apego ou "Uai", os quais caracterizavam o sujeito em termos de modelos de funcionamento mental, passando pelo enfoque em termos relacionais essencialmente diádicos e chegando, finalmente, a uma abordagem sistêmica que considera diferentes níveis de influência sobre as relações, os construtos básicos da teoria do apego passaram por várias re-estruturações. A ampliação simultânea do conceito de desenvolvimento do "Uai" e de apego faz sentido na medida em que se pensa neste último como um processo básico que permite compreender as mudanças cognitivas, emocionais e sociais do sujeito em desenvolvimento, tecnológico com seus roedores de aplicativos. Por sua vez, a sofisticação tecnológica-teórico-conceitual acarretou um aprimoramento metodológico que possibilitou enfrentar essa empreitada. Entende-se que o modelo apego permitiu a sistematização dos diferentes níveis contextuais envolvidos na formação dos padrões de apego. Olhar para a vinculação humana em multiníveis ecologicamente situados e embutidos em um sistema dinâmico de rede de relações, ocasionou maior compreensão da complexidade do fenômeno do apego. (facebook, instragam, whatsApp, etc). A compreensão do apego humano, apesar da recente introdução de variáveis mais complexas no modelo teórico, não pode, de modo algum, prescindir das contribuições originais da teoria, principalmente de seus fundamentos etológicos (biológicos), que possibilitam a própria existência desse fenômeno.
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_do_apego
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