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terça-feira, 13 de janeiro de 2015

DOZE RAZÕES PARA SE TER VEGONHA NA CARA.

Todos nós reprovamos asperamente a corrupção (ao menos no plano do discurso, para a preservação da própria auto-imagem que criamos de nós mesmos – veja E. Giannetti, Vícios privados, benefícios públicos?). A premissa número um para atacá-la consiste em se sentir envergonhado por participar dela. É disso que temos que cuidar. A cultura atual favorece a corrupção (“A complexidade e anomia de nossas sociedades [atuais] proporcionam um pretexto para as atitudes pouco honestas dos administradores [dos políticos e das empresas]” (Gil Villa, La cultura de la corrupción: 116). Mas ela não é uma lei inevitável da física (como a lei da gravidade, por exemplo). O melhor antídoto é o sentimento de vergonha (que ao mesmo tempo é a preservação da honra). A educação, nessa área, tem que ser dirigida para essas metas. A vergonha (e a honra) esteve presente em todas as recentes revoluções morais (fim da escravidão, fim da amarração dos pés das chinesas, fim dos duelos etc.), tal como descreve o filósofo Kwame Anthony Appiah, O código de honra: como ocorrem as revoluções morais). Desta obra extraímos 12 razões (mais que satisfatórias) para se ter vergonha na cara (e não se envolver com corrupção, não massacrar as mulheres, sobretudo por distinção de gênero, não exterminar pessoas por suas orientações sexuais, não escravizar ninguém, não “roubar” o patrimônio alheio etc.). Sem necessidade de nenhuma lei nova ou decreto de quem quer que seja. Ter vergonha na cara só depende da decisão de cada um, que pode fazer isso agora (imediatamente). Seguem 12 razões para isso (veja Appiah, citado: p. 11 e ss.):
Primeira: a retidão e o patrimônio incalculável que nos proporciona a moralidade quando presente nos nossos comportamentos. A moral é prática (Kant). Ela importa nos atos que praticamos. Nenhuma das revoluções morais citadas aconteceu sem a transformação rápida nos comportamentos das pessoas. Não basta ter bonssentimentos morais. O relevante é como nos comportamos em cada ato, em cada instante, em cada decisão. 
Segunda: é preciso sentir vergonha do passado funesto.Impõe-se reprovar todos os que escravizaram os índios, os negros e os brancos pobres, os que mataram em duelos, os que amarraram os pés das chinesas, os que massacraram por razões de gênero suas mulheres, os que se corromperam e se enriqueceram ilicitamente etc. Dentro de poucos anos as futuras gerações dirão como foi possível a seus antepassados exterminarem a natureza e tantos seres humanos (execuções sumárias, presídios-campos de concentração etc.), proibirem mulheres de dirigir veículos (Arábia Saudita), matarem pessoas por suas escolhas sexuais, deixarem milhares morrerem de fome diariamente, se envolverem até o último fio de cabelo com a corrupção etc. Todos esses usos e costumes são vergonhosos, ofendem a honra. As gerações atuais serão duramente reprovadas por esses atos nefastos e desonrosos.
Terceira: todas as objeções (sobretudo na era da internet) contra todas as práticas que geram vergonha (corrupção, assassinatos sumários, massacre por razões de gênero das mulheres, mortes evitáveis no trânsito etc.) são conhecidas. Não precisamos de mais argumentos morais para mudar nosso comportamento. Muito menos de uma lei que diga isso. Tudo já está posto. Agora é a hora da revolução de cada um. 
Quarta: em todas as revoluções morais há uma proximidade impressionante entre a identidade da pessoa (identidade racial, étnica, sexual, nacional, religiosa etc.) e sua honra (a escravidão foi um ataque à humanidade do escravo, o duelo sempre foi irracional, a amarração dos pés das chinesas gerava uma deformação incapacitadora etc.). A honra faz parte do “viver uma boa vida humana”. 
Quinta: necessidade de reconhecimento(como explicou Hegel). Nós, seres humanos, “precisamos que os outros respondam apropriadamente ao que somos e ao que fazemos. Precisamos que os outros nos reconheçam como seres conscientes e percebam que nós também os reconhecemos assim” (Appiah, citado: 13). Temos uma profunda e constante preocupação com a posição social e o respeito. As pessoas sem vergonha na cara são desprezadas (não são reconhecidas). O reconhecimento é uma forte razão para nos comportarmos adequadamente.
Sexta: somente quem tem vergonha na cara sabe o que Aristóteles chamou de “eudaimonia”, que ele mesmo interpretou como ética. A palavra “eudaimonia” é traduzida por muitos como “felicidade”. Appiah diz que ela significa florescer para a arte de viver bem. Em suma: ser feliz por ser ético (entendendo a ética como a arte de viver bem humanamente, como afirma o filósofo espanhol Savater). A corrupção (assim como a escravidão) é uma questão moral. A moral é uma dimensão relevante da ética (a dimensão prática). A corrupção, consequentemente, tem tudo a ver com a ética e com a “eudaimonia”. 
Sétima: não basta apenas ser bom com seus semelhantes, mais que isso, devemos cumprir nossas obrigações frente aos outros.Isso também faz parte do viver bem humanamente. Não basta não praticar a corrupção, é preciso reconhecer nossas obrigações em relação às outras pessoas (denunciando-a, deplorando-a, fazendo com que se tenha vergonha disso; a participação em ações sociais é outra forma de cumprir nossas obrigações com os outros).
Oitava: quem tem vergonha na cara esforça-se para respeitar as outras pessoas, para ter o respeito dos outros e respeitar a si próprio, seu patrimônio honorífico. O respeito à nossa honra nos ajuda a viver bem humanamente, a cumprir nossas obrigações com as outras pessoas, a nos sentir bem. Quem respeita os outros e quem tem o respeito dos outros vive uma vida de melhor qualidade. A filosofia, por isso mesmo, não pode negligenciar a honra. 
Nona: quem tem vergonha na cara (quem é honrado) acredita em si mesmo. O que a honra (e o sentimento de vergonha) nos dá, desde logo, é a auto-confiança, que é, como disse Samuel Johnson, “o primeiro requisito para as grandes realizações.” A auto-confiança nos traduz segurança em relação à nossa dignidade, capacidade e poder. Quem é auto-confiante conta com forte senso de convicção e certeza em si mesmo. Exterioriza serenidade, tranquilidade e, ademais, é auto-consciente. Tudo isso pressupõe uma pessoa honrada (com vergonha na cara). 
Décima: quem tem vergonha na cara (quem é honrado) “olha o mundo direto nos olhos” e procura fazer a coisa certa. Não precisa ser petulante nem revelar ostentação. Só lhe basta não ter a necessidade de esconder a cara. Nem de ficar olhando para baixo. Norteia seus atos pelos códigos da arte de viver bem, ou seja, da arte de respeitar os outros para que os outros também o respeitem (e o reconheçam). Mas isso somente é possível em quem, desde logo, respeita a si próprio.
Décima-primeira: quem tem vergonha na cara (quem é honrado) anda de cabeça erguida. As pessoas capacitadas com o senso de honra (diz Appiah, citado: 17) “lembram que merecem respeito, andam literalmente com a cabeça erguida. Podemos ver o respeito próprio que têm, e elas podem senti-lo estufando o peito e endireitando as costas”. A humilhação, ao contrário, encurva a coluna, nos faz abaixar os olhos, usar disfarces, nos esconder.
 Décima-segunda: quem tem vergonha da cara nunca se cora de vergonha. O humano é o único animal que se cora quando sente vergonha por algo desonroso que fez. Quando está envergonhado não consegue olhar nos olhos. Expressões como “Seu rosto caiu”, “ficou sem cara”, “ficou com cara de tacho”, “tentou salvar a cara” revelam o quanto o sentimento de vergonha tem ligação com nossa cara. Quando afirmamos “joguei tudo na cara dele” isso significa que imputamos algo que possa envergonhar, que possa afetar a honra da pessoa. Mais: o ato de corar exterioriza uma involuntária revelação da vergonha. É pelo rosto que vemos o que os outros estão sentindo. Mas é preciso estar na presença de outras pessoas para que ocorra o ato de corar. Quando então o sangue sobe ao rosto. Isso, no entanto, não significa que devemos estar de cara com o mundo para sentir vergonha.
Conclui Appiah: “Zelar pela honra é querer ser digno de respeito. Ao perceber que fez alguma coisa que o torna indigno, você sente vergonha, mesmo que ninguém esteja olhando”. Tudo isso compõe a “teoria da honra” (e, consequentemente, da vergonha). Refletindo sobre as 12 razões para se ter vergonha na cara você agora sabe porque que os corruptos (dentre tantos outros malfeitores) não gostam de falar seriamente em “honra” e “vergonha”. As sociedades criam códigos que norteiam os padrões de comportamento. Quando esses padrões nos envergonham temos que seguir outros códigos, os que mostram como podemos ser respeitados e respeitar os outros (assim como a coisa pública, não fazendo dela La Cosa Nostra). A honra e a vergonha fazem parte da natureza humana, por mais que estejam desgastadas pelos novos tempos. Muitos saíram de dentro delas (das exigências da honra e da vergonha), mas nem a vergonha nem a honra saiu de dentro deles. Ter vergonha na cara não é o único antídoto contra a corrupção, mas é o primeiro e talvez o mais potente, porque só depende de cada um de nós.
 
 
 

SABE O QUE O ESTADO ISLAMICO (IE) VAI FAZER COM VC..CRÉUUU, VELOCIDADE 5.

O secretário de Estado americano, John Kerry, definiu a estratégia da aliança: “Derrotar o Estado Islâmico no campo de batalha, asfixiar as suas finanças, criar leis para reduzir o fluxo de combatentes estrangeiros e opor-se à sua ideologia tóxica.” Os participantes neste primeiro encontro combinaram reunir-se regularmente de forma a manterem os seus esforços coordenados e sincronizados. O correspondente da euronews em Bruxelas, James Franey, considera que ficaram algumas questões por colocar acerca da estratégia liderada por Washington, nomeadamente, “qual é o futuro reservado ao presidente sírio Bashar al-Assad? Onde encaixam as outras forças da oposição que o combatem? Pode uma força militar derrotar uma ideologia jihadista, como a estratégia que a América e os seus aliados têm aplicado na luta contra a Al-Qaida há mais de uma década?”. O governador disse que ele e seus apoiadores já haviam tentado recrutar combatentes em Farah, outra província no sudoeste do Afeganistão, mas acabaram expulsos pela população local com a ajuda da polícia.Para Mohammed, são todos "iguais"."No passado, eles lutaram pela al-Qaeda, em seguida, pelo Talibã, e agora pelo EI...são as mesmas pessoas com os mesmos objetivos", disse ele.Em outro sinal de que o Talibã está enfrentando rupturas internas, o ex-porta-voz do grupo no Paquistão apareceu em um vídeo na Internet, dizendo que havia vários comandantes do Estado Islâmico em ação, e que o Talebã paquistanês teria se aliado ao movimento. Na Síria, os que vivem sob o EI vêem a facção como alienígena à região, em termos culturais, ideológicos e políticos, mas a aturam porque ela trouxe estabilidade e porque o regime de Assad é ainda mais temido e odiado. 
Imagem Internet
No Iraque, muitas pessoas estão horrorizadas com a brutalidade do grupo, que persegue até mesmo religiosos e, entre junho e setembro, assassinou ao menos 40 clérigos sunitas que divergiam de sua teologia. Ainda assim, há apoio ao grupo, também porque o governo central, majoritariamente xiita, é mais temido. Além da alienação política dos sunitas nos últimos anos, as forças regulares iraquianas responderam de forma brutal à tomada de território por parte do então Estado Islâmico do Iraque e da Síria. O revide aos extremistas matou centenas de sunitas inocentes, inclusive crianças, e deixou milhares desabrigados, criando a impressão de que o governo estaria tentando realizar uma limpeza étnica de sunitas.
Ao atacar o Estado Islâmico, o EUA reproduzem, aos olhos de muitos sunitas, a lógica dos governos do Iraque e da Síria, um paralelo que ficará mais claro à medida que as mortes de civis, inevitáveis, se acumularem. Para tentar evitar que a missão fosse retratada como uma cruzada anti-sunitas, Washington buscou guarida moral nos governos árabes, só que são justamente eles os responsáveis pela criação de condições para o radicalismo prosperar. Os ataques, assim, acabam fomentando o ciclo de repressão, radicalização e violência. Os efeitos disso já começaram a ser sentidos.
Na Jordânia, o governo se mostra preocupado com a instabilidade interna e, num aceno aos radicais dentro de sua fronteira, libertou o clérigo Abu Qatada, deportado do Reino Unido acusado de ter ligações com a Al-Qaeda; no Egito, a ditadura tenta transformar a guerra contra o EI em uma confrontação contra todo o islã político, em especial a Irmandade Muçulmana; no Bahrein, o governo vê a parceria com os EUA como uma forma de fazer o mundo esquecer a aterradora repressão contra a minoria xiita durante a Primavera Árabe; para a Arábia Saudita, a aliança renovada com os EUA é uma forma de colocar Obama novamente na trilha que desejavam: a da confrontação direta com Assad. Em sua busca para destruir o Estado Islâmico, os EUA estão reafirmando as estruturas que promovem o radicalismo, dando às ditaduras locais o pretexto da guerra ao terror para ampliar a repressão política e podem reforçar o papel do Estado Islâmico como o representante e defensor dos sunitas desprivilegiados. É a receita do desastre.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

PERDI A PASTA OU DOCUMENTOS DE UM CLIENTE. E AGORA...?

Quem atua no mercado jurídico sabe que boa parte da rotina de um escritório é feita da organização de informações, pastas e documentos. A atenção que é dada ao gerenciamento de papéis reflete diretamente na produtividade e na eficiência dos serviços prestados, além de mostrar diligência ao cliente. Mas o que fazer no caso de perda de uma pasta ou documento.?

Trata-se de uma situação bastante delicada, principalmente se envolver a perda de documentos pessoais. Os casos mais comuns de extravio de documentos por parte de advogados estão relacionados a roubo de carros, pastas e computadores nas quais os documentos estavam armazenados, mas infelizmente também existem "profissionais" bastante descuidados por aí. Espero que este não seja seu caso.

No caso do extravio de documentos, a primeira providência a ser tomada é orientar o cliente para que ele faça um boletim de ocorrência informando a perda. Além disso, é recomendável que o escritório busque ressarci-lo de eventuais gastos com a emissão da segunda via dos documentos e outros danos decorrentes do fato.

No caso da perda de pastas, cabe ao advogado reconstituir cópias e demais informações relativas ao processo que se encontravam armazenadas.

Certamente, perder os documentos de um cliente é o pesadelo de qualquer advogado. Contudo, a tecnologia pode ser uma grande aliada, ajudando a evitar esse tipo de problema. Este tipo de ocorrência pode influenciar gravemente a carreira de um profissional do direito e deve ser evitado à toda custa.

A atuação da tecnologia na gestão de documentos

Cada dia menos documentos físicos, pastas e papéis fazem parte do cotidiano dos escritórios de advocacia. A tecnologia tornou-se um fator estratégico para quem atua no mercado jurídico e pode transformar a administração de um escritório, tornando-o mais ágil, eficaz e seguro.

Uma dessas ferramentas são os softwares jurídicos, que possibilitam a gestão de documentos e processos de forma mais inteligente. Existem diversos softwares no mercado. O Projuris é um exemplo de ferramenta completa que deixa o profissional tranquilo com relação a backups de arquivos e pastas, além de possibilitar sua fácil localização por um sistema próprio de controle.

É possível inserir todo tipo de informação e documento no sistema, separando por pastas específicas todas as informações necessárias a um determinado caso ou cliente. Por um sistema de codificação de pastas, também é possível a fácil localização destas, fazendo com que o advogado não perca tempo na hora de identificar informações ou documentos relevantes para um caso.

O software também disponibiliza ao usuário o armazenamento de dados em um servidor da internet, fora de uma estrutura física. O chamado “armazenamento na nuvem” permite maior mobilidade e segurança com relação ao arquivamento de dados, informações e documentos.

Existem versões específicas para a realidade de advogados autônomos, escritórios de advocacia e departamentos jurídicos, oferecendo soluções para cada situação. Além de melhorar a segurança do escritório, a ferramenta disponibiliza controle para as áreas administrativa, financeira e operacional.

Assim, o advogado e sua equipe contam com ferramentas como agenda, armazenamento de dados e documentos, controle financeiro, time sheet, além de recursos específicos para o gerenciamento de processos, contratos, serviços extraprocessuais, relatórios e auditoria.
Gerenciar informações de maneira rápida e precisa para tomada de decisões, apresentar relatórios de maneira fácil e descomplicada e localizar informações, documentos e pastas com facilidade são algumas das vantagens de utilizar um software. Para quem sabe a importância de oferecer segurança aos seus clientes e evitar dores de cabeça com o gerenciamento de documentos, é fundamental a utilização de uma ferramenta como esta, que pode ser muito útil no dia a dia da advocacia.




EXISTE VIDA APÓS A MORTE...?

Não é aos padres nem aos filósofos que se deve perguntar para que serve a morte... É aos herdeiros”.
Petrarca

A morte, única certeza que nos acompanha desde o nascimento, ainda é um assunto tabu na sociedade ocidental. Temida, por ateus e religiosos, pouco comentada para não trazer má sorte, escondida das crianças e dos mais frágeis, a morte, o fim físico de todos nós, é um assunto difícil de ser tratado.

Além de sinalizar com o desconhecido, de nos afastar de quem nos é caro, de causar pavor pelo fim de nossa existência, morrer traz consequências legais às quais se dá pouco destaque.

Exemplifica tal tabu e de tal aversão ao assunto a cultura pouco difundida entre nós quanto à contratação de seguros de vida, à lavratura de testamentos e codicilos, à aquisição de jazigos.

Em nossa experiência no Direito de Família e Sucessões, espanta-nos quanto tempo os herdeiros esperam para solucionar questões envolvendo heranças deixadas por familiares, às vezes de mais de uma geração passada.

É compreensível que a tristeza e o pesar impeçam aqueles que sucedem de buscar assistência jurídica para regularizar a situação dos bens deixados pelos que se foram. Há o receio dos impostos, da morosidade da justiça, dos honorários e com isso, o patrimônio vai se deteriorando, se perdendo, diante da inércia daqueles que os teriam por direito ou por vontade do falecido.

Os conflitos familiares também são, muitas vezes, causadores do não enfrentamento do inventário dos bens e sua partilha.

Um dos herdeiros deverá ser nomeado inventariante e arcar com a administração da totalidade dos bens – espólio – até que o processo seja encerrado, com a expedição do formal de partilha, distribuindo, assim, os bens entre seus destinatários. Essa escolha, em muitos casos, é motivo de grandes disputas e rivalidades, até então desconhecidas ou pouco explicitadas pela presença do ora falecido.

Muitas vezes, há a necessidade da nomeação de um terceiro desinteressado, não herdeiro, para que assuma a administração da herança e dê andamento ao processo, que pode se prolongar por anos e décadas. É o inventariante dativo.

Respondendo à questão que trouxemos no início, há vida após a morte e ela pode ser mais ou menos conturbada em termos legais, a depender da maturidade dos herdeiros e da busca pelo Poder Judiciário em tempo hábil, evitando-se multas e perdas patrimoniais.





Fonte:http://moradeiesouto.jusbrasil.com.br/artigos/159520793/existe-vida-apos-a-morte?utm_campaign=newsletter-daily_20150106_570&utm_medium=email&utm_source=newsletter