Não
faz nem uma semana que um "flanelinha" foi notícia por ter sido
condenado pela justiça Paulista e mais uma vez são manchete. Desta feita
a extorsão se deu em área privada.
Como o Shopping Metrô
Itaquera, em São Paulo, não fica muito distante do Itaquerão alguns
torcedores não ve muita alternativa a não ser estacionar seus veículos
dentro do referido Shopping que já cobra, por 4 horas, o valor de R$
7,00 (sete) reais. Acredito, que, como qualquer outra "profissão", a de
"flanelinha" está ficando saturada pois eles resolveram "privatizar",
também, os espaços privados - já não bastavam os públicos, que nos é de
direito, pois pagamos impostos, agora mais essa!
Segundo denúncias o valor cobrado (extorquido) teria sido de R$ 20,00 (vinte reais) por vaga.
O R7
entrou em contato com a assessoria de imprensa do Shopping, que afirmou
já ter ciência do ocorrido e que as providências serão tomadas o mais
rapidamente possível.
Confira o comunicado oficial da assessoria do Shopping:
"O
Shopping Metrô Itaquera informa que não tinha conhecimento do ocorrido e
que no estacionamento do shopping é cobrado apenas o valor de R$ 7 por 4
horas. O shopping afirma ainda que as equipes de segurança e operações
do estacionamento serão reforçadas para os próximos jogos na Arena
Corinthians".
"Também já foi instaurado processo interno
para apurar os fatos narrados e todas as medidas administrativas
cabíveis serão tomadas"
Profissão ou "extorsão velada"?
- Já há muito que no Brasil "inventaram" essa de "vigiar" os carros que estacionam nas vagas públicas, vagas essas que acredito, deveriam ser gratuitas, todavia, muitos municípios desse país cobram por elas, mas por intermédio de contrato feito pelas prefeituras, onde serão contratadas pessoas para vender cartões para ocupar esses espaços por determinado tempo, e não pagar a qualquer um que se encontre na rua dizendo ser "trabalhador" (flanelinha). Trabalhar para mim é "capinar um quintal", "lavar uma roupa", "fazer uma faxina", "Advogar", esses sim são trabalhos e dignos. "Cuidar" de uma carro na rua mais me parece uma "ameaça velada" que simplesmente um trabalho. É o mesmo que dizer: "vou olhar o teu carro, se não me pagar, vou riscá-lo e furar o pneu". Só me parece isso! Logo, se isso não é extorsão, o que seria?
A
Justiça de São Paulo fez bem em condenar um por crime de extorsão, já
abre precedentes para novas condenações, pois, se querem fazer disso uma
profissão, que regulamentem, vão em busca do que acreditam ser direito,
paguem impostos como todo trabalhador e que sejam aceitos para o
"trabalho" - não o façam como uma ameaça, cuide apenas do carro de quem
aceita, sem ameaças, e além disso só o façam em áreas que forem
delimitadas, que, de fato, podem ser cobradas. Assim todo mundo sai
feliz!
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