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sábado, 20 de setembro de 2014

FRAUDE NAS ELEIÇÕES..? POVO BRASILEIRO... "SABEM DE NADA INOCENTES".

    Esse ano promete uma revira volta nas eleições, ainda mais por que em 2013 tivemos muitos e muitos protestos, rebeliões, e muitas manifestações para mudar a realidade do nosso país. Quem acompanhou pela internet sabe muito bem disso, portanto, não deixe de conferir mais informações a respeito. Saiba que a mudança será feita esse ano, e você não pode ficar de fora.  


    Entendam quais são os cargos das Eleições 2014 para que você saiba quais são os votos que você terá que fazer. Mesmo que você não queira votar em nenhum candidato é importante ter conhecimento de quem está concorrência ao que, para que você possa anular ou votar em branco. Sempre recomendamos a anulação, por que os votos em branco acabam indo para quem está na frente. Daqui uns dias já começa a passar na televisão as propagandas das eleições para esse não. Como já comentamos acima as eleições desse ano com certeza vão ser bem diferentes diante dos anos anteriores. 

    As urnas eletrônicas utilizadas em nosso país são chamadas de “primeira geração”, isto significa que utilizam o sistema Direct Recording Eletronic voting machines (DRE). Neste caso a confiabilidade da apuração dos votos depende totalmente da inviolabilidade do software utilizado, pois não há possibilidade de auditoria dos resultados diretamente nas máquinas.

     A auditoria só é possível diretamente no sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) após o recebimento dos dados enviados pelo software em questão. Contudo, um "hacker brasileiro de apenas 19 anos" conseguiu interceptar e retardar a transmissão dos dados, alterando estes antes que chegassem ao sistema do TRE do Rio de Janeiro e beneficiando determinados candidatos em detrimento de outros, nas eleições de 2010.

Deputado Fernando Chiarelli

    O jovem hacker, conhecido apenas como Rangel (por questões de segurança) conseguiu efetuar a fraude com apoio de comparsas e através de acesso privilegiado à intranet da Justiça Eleitoral do Rio de Janeiro. Neste caso o responsável pela apuração era o Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Porém, o processo para efetuar a fraude caso o responsável fosse o TSE seria o mesmo. O esquema beneficiou (segundo Rangel) principalmente o deputado Paulo Melo (PMDB). A fraude foi descoberta em 2012 e desde então Rangel “desapareceu” da mídia, que pouca importância deu ao ocorrido. 

     Para o então presidente do TSE e atual ministro no Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, o sistema era inviolável, mesmo após a urna eletrônica de primeira geração ser violada por um "grupo da Universidade de Brasília (UnB)" em testes promovidos pelo próprio TSE. Para Lewandowski o fato não deve ser preocupante, pois a violação ocorreu em “ambiente controlado” e em uma “situação real” a violação é impossível, nas palavras de Lewandowski: “Eles não teriam acesso à fonte, ao algoritmo e não teriam como identificar a lista com os eleitores”.

   Dois motivos colocam nosso modelo eleitoral na vanguarda do atraso democrático. Primeiro, o absurdo voto obrigatório – negação da liberdade individual. Uma massa de ignorantes, manipulável por pressão política, econômica ou pelo desconhecimento sobre o mundo real, é compulsoriamente obrigada a dar uma dedada mágica na urna eletrônica. O ato de pseudocidadania garante emprego bem remunerado aos políticos, por quatro anos (no caso de vereadores, deputados, prefeitos, governadores e o presidente da república) ou oito anos (no caso dos senadores).

      O segundo motivo é o sistema eletrônico de votação com resultado final incontestável. Pior que isto é o rótulo dogmático de “100% seguro” imposto pela Justiça Eleitoral. É muito inocência acreditar, piamente, nesta infalibilidade ou confiabilidade total do sistema. Principalmente no País do Mensalão, onde as instituições republicanas funcionam conforme os piores vícios corruptos de uma monarquia absolutista. O governo do crime organizado transforma nossas eleições em um passeio cívico pelo cassino do "Al Capone".
Entenda como funciona as fraudes nas urnas.
     Só um político de expressão – justiça histórica lhe seja feita – criticava tal processo. O falecido Leonel de Moura Brizola denunciava uma armação perfeita. Pesquisas de opinião, com resultados duvidosos, indicando a vitória de quem lhe financiasse, ajudavam a abrir caminho para a fraude. Tanto induzindo o eleitor mais ignorante a “votar com o vencedor”. Quanto preparando o terreno psicossocial para a manipulação final do resultado eleitoral. O resultado da pesquisa casaria direitinho com o da votação – o que impediria a contestação do número final. 

    Para mudar a realidade da nossa política as urnas estão ai para isso, portanto, estima-se que nunca vai se ver na história do Brasil tantos votos nulos e branco como esse ano. Portanto, as eleições para 2014 promete muitas mudanças e muitas coisas diferentes também. Temos que ficar de olho para entender direitinho. Isso tudo será televisionado para que possamos entender como os eleitores estão, e de acordo com as urnas que serão abertas a gente pode ir acompanhando as mudanças, e o que as pessoas resolveram fazer de diferente esse ano.

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