Ordojuris.Blogspot





quinta-feira, 25 de setembro de 2014

SEGUNDO O GOVERNO BOLSA FAMILIA. E VC, O QUE ACHAS...??

    Quando se fala no governo Lula, inevitavelmente pensamos nos programas sociais que ele proclama ser de sua autoria, mas raras vezes pensamos em qual o efeito real que isso causa na sociedade e tampouco pensamos se isso é realmente necessário para manter a população pobre num nível de subsistência.
     Uma coisa que os petistas e pseudosocialistas não param para pensar é que essas tais bolsas são programas que só atrapalham a vida econômica das pessoas, principalmente as que recebem o tal benefício.
Não entendeu? Eu explico.
      O dinheiro do Bolsa Família sai da contribuição que você dá ao governo enquanto consome a energia elétrica e a Internet que está gastando para ler esse post.

     O Bolsa Família é um programa que serve para redistribuir a renda no Brasil – um propósito nobre-  e que beneficia aquelas famílias que tem renda per capta de até 140 reais.
      O Benefício varia de R$ 20,00 até R$ 200,00 para essas famílias, dependendo de quantas pessoas existam na casa.
     Por exemplo: Uma família de 7 pessoas, sendo 3 crianças (até 15 anos) mais dois adolescentes (até 17 anos) que receba até 980 reais por mês, tem direito a um benefício de 132 reais, ou seja, essa família vai receber, no fim do mês, a quantia de R$ 1112,00.
      Esse Bônus de 132 reais parece ser uma puta grana para quem tem uma renda abaixo dos mil reais, mas vamos calcular quanto essa família já mandou para o Governo?
      Não importa se você é a favor ou contra. Sua posição política e ideológica, infelizmente, não pode contornar o jeitinho brasileiro que, na maioria das vezes, consegue quebrar as barreiras da lei. Uma política de transferência de renda tem o objetivo primeiro de, a partir dos impostos recebidos da população pelo Estado, devolver em benefícios àqueles que mais precisam para que, aos poucos, as desigualdades diminuam e a sociedade se torne mais igualitária e justa. Pelo menos é essa a intenção, embora algumas outras menos nobres também possam ser colocadas na lista como a tentativa de perpetuação do poder, compra de votos, manutenção de pequenos privilégios em troca de benefícios, entre outros.
      Como se poderá ver, na maioria dos casos que envolvem escândalos sobre o programa, ou uma classe política mal intencionada se apropria indevidamente do benefício ou uma população que recebe o benefício não sabe exatamente o que fazer com a ajuda. Dispersos entre um dinheiro fácil e sem outros direitos garantidos como educação, saúde, segurança e saneamento básico, transformam o que era sua salvação em seu próprio algoz, como no caso em que usuários de drogas usam o benefício para financiar o consumo, ou, por exemplo, quando uma senhora afirma que com o que recebe não pode sequer comprar uma calça de R$300,00 reais para a filha. Está criada uma relação de dependência entre Estado e povo.
      Creio que ninguém é contra que pessoas que sequer têm o que comer, receber um auxílio para suprir as necessidades mais básicas. O relato desses casos serve para que aprendamos a olhar para a questão de forma mais ampla e perceber aquilo que não deve ser feito para que uma política pública de transferência de renda não se transforme em um tiro no próprio pé.

Nenhum comentário:

Postar um comentário